domingo, 15 de junho de 2008

Atividade: II

LEMBRANÇAS DE MINHA ALFABETIZAÇÃO

Hoje estudando a disciplina Teoria da Alfabetização e Letramento, vejo que o meu processo de alfabetização foi pelo método alfabético e fônico sintético, ou seja, totalmente tradicional.
Lembro que o meu primeiro contato com as letras, foi por uma cartilha, que nem me lembro o nome, comprada pela minha mãe. Ela me matriculou em uma escolinha perto de casa indicada por uma vizinha, que teve seus filhos alfabetizados lá. A professora utilizou toda a cartilha e me lembro bem daquela frase “Vovô viu a uva”, “Ivo viu vovó”... coisas assim e do “b com a = ba”, “b com e = be”..., era uma chatice ter que repetir isso a todo momento, mas era obrigatório. Bom o fato é, que de tanto repetir as sequências, já havia memorizado tudo e acabei aprendendo.
Quando já sabia ler, escrever, fazer contas, ou seja, já estava preparada para ingressar na escola, aos 7 anos fiz uma prova, porque na minha época para entrar nas séries iniciais do ensino fundamental, faziamos uma prova de avaliação de conhecimento para idendifiacar em que série entraríamos. Passavamos por uma prova escrita de português e matemática e uma prova individual de leitura. Nossa, pensei que fosse morrer de tanta vergonha e nervosismo na tal prova de leitura, mas para minha surpresa e felicidade da minha mãe e da professora que me alfabetizou, fui aprovada com uma nota muito boa e ingressei na 2ª série, pulando assim o CA e 1ª série.
Apesar de achar que a forma com que fui alfabetizada é massante, aprendi e não fiquei traumatizada. Hoje, os métodos são outros, apesar de algmas escolas tradicionais ainda se utilizarem desse sistema. E acredito, pode ser que esteja enganada, que em alguns momentos, diante da dificuldade de alguns alunos, se faz necessário lançar mão desse recurso de repetição, para que eles assimilem e desenvolvam o processo de aprendizagem.

Andréa de Melo Araujo

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