sexta-feira, 20 de junho de 2008

Atividade VI

TEXTO
MELHOR FORMA DE ALFABETIZAR/LETRAR
Nunca havia parado para pensar sobre a forma de alfabetizar/letrar uma criança, até ingressar na faculdade e pedagogia e adentrar no universo escolar vivenciando o outro lado, o de educadora. Até então só tinha a visão de educanda, alfabetizada de maneira tradicional, ou seja, "com receita".
Acedito que a foma mais eficaz de alfabetização, é através do estímulo e incentivo à leitura. Não pode haver imposição, e sim respeito as fases e capacidades de cada aluno individualmente. Digo isso, porque cada ser é único, e não podemos exigir que todos aprendam de uma mesma forma. Não existe padrão e nem receita.
Todo ambiente alfabetizador deve ser de motivação para a criança, despertando assim sua curiosiade e o desejo de ler, utilizando recursos do nosso cotidiano, como jornais, revistas em quadrinhos, rótulos, letra de música, lista de compras, receita de bolo e o computador. Não podemos esquecer que vivemos hoje uma geração informatizada.
Cabe a nós, enquanto educadores, proporcionar esse ambiente aos nossos alunos, usando nossa capacidade de observação e imaginação, para ensinar a ler e tornar essa leitura prazerosa.
"Para formar leitores, devemos ter paixão pela leitura". (Bellenger)
Andréa de Melo Araujo

quarta-feira, 18 de junho de 2008

Atividade V

ESTUDO DIRIGIDO
"VIDEO SOBRE ALFABETIZAÇÃO

1) Qual a origem do material impresso na alfabetização?
R: Tem sua origem na necessidade de comunição e de registo histórico.
2) Onde foi criado o alfabeto?
R: Os Romanos assimilaram a cultura Grega.

3) Quai são os principais métodos?
R: Sintético ( estrategia auditiva)
Analítico/ Fônico ( estrategia visual)
Sintético Analítico ( misto)

4) Por que a necessidade de relfetir sobre alfabetização?
R: A alfabetização consiste em relacionar os grafemas e os seus sons. Nessa codificação obedece as regras que não são espontâneas, não surgem naturalmente, precisam ser ensinadas.
Essa é uma fase riquíssima na formação da criança,e seu desenvolvimento tem que ser criado de forma integral sem descuidar dos aspectos cognitivos, social e emocional.

5) Como é um ambiente alfabetizador?
R: O ambiente alfabetizador deve facilitar a interação do educando com os mais diversos tipos de textos, dentro de um clima de liberdade para participar das propostas e construir o ato de ler e de escrever. Considerar que ler é atribuir significado, o que ocorre pelo uso de estratégias de leitura (de decodificação, seleção, antecipação, inferência e verificação) a partir do conhecimento prévio e dos índices fornecidos pelo texto.

6) Quais são os modelos de aprendizagem?
R: Tradicional; Socio-construtivista; Montessoriana; Waldorf.

7) Qual é a classificação dos jogos?
R: Jogos de exercícios - 0 a 2 anos
Jogos de exercícios - 2 a 7 anos
Jogos de exercícios - a partir dos 7 anos.
8) Como a linguagem se desenvolve?
R: A criança primeiro compreende as palavras e identifica o que elas representam a um planejamento das ações que desejam comunicar.
9) Quais as dificuldades de aprendizagem na alfabetização?
R) Déficit de atenção, dislexia, distúrbio de hiperatividade, dificuldade de aprender a ler e escrever (maturidade).
10) Quais os princípios da teoria das inteligências Múltiplas?
R: Segundo Gardner, a teoria da inteligência múltipla apoia-se em dois princípios, cada indivíduo possui um conjunto de competências e não apenas uma inteligência geral; a inteligência de um indivíduo pode ser estimulada por uma pessoa mediadora, como pais e professores.
Andréa de Melo Araujo

domingo, 15 de junho de 2008

Atividade IV

ESTUDO DIRIGIDO
“A CARTILHA E SUAS MAZELAS”

1) Qual a origem do material impresso na alfabetização?
R: Sua origem é ligada aos silabários do século XIX: a cartilha.

2) Que tipo de limitação a cartilha promove?
R: Limita-se ao ensino de uma técnica de leitura, entendendo-se essa técnica como decifração de um elemento gráfico em um elemento sonoro.

3) Quais são os 3 tipos de cartilha? Explique-as?
R: Cartilha Sintética, “de soletração de silabação” - parte de elementos não-signficantes da língua: letras ou sílabas. As cartilhas sintéticas propõem um processo combinatório, em que elementos não-significantes da língua vão se somando até resultar em palavras; combinando-se as palavras surgem os textos. São cartilhas mais tradicionais e seu uso prece ser bem restrito.

Cartilhas analíticas, “de palavras ou sintetização” - partem de elementos significativos da língua: palavras ou frases. Adotam procedimento inverso ao das cartilhas sintéticas. Os elementos são sintetizados através dos exercícios de fixação. São cartilhas mais raramente encontradas no Brasil.

Cartilhas mistas ou analítico-sintéticas – combinam e, quase sempre, baralham a duas orientações. São resultantes daquilo que foi considerado a grande descoberta no campo das metodologias de alfabetização: o método eclético, no qual se conciliam todos os métodos, contentando a gregos e troianos. As cartilhas mistas partem de palavras-chaves que são destacadas de uma frase para, logo a seguir, realizar sua decomposição de sílabas, compondo-se com estas sílabas novas palavras.

4) Comente a citação de Votre: “uma cartilha ideal deve conter as palavras mais propícias, tanto em termos sócio-culturais quanto lingüísticos; e essas palavras devem estar incluídas em texto que façam sentido e soem naturais para seus usuários”.
R: Ele que dizer que as cartilhas como suporte de aprendizagem do aluno, deve conter palavras de seu convívio, ou seja o mais próximo possível de sua realidade, para que possam soar de maneira natural, com coerência e sentido, facilitando assim o seu entendimento e assimilação.

5)Busque fatos sobre as cartlhas e suas influências no Brasil para as seguintes datas:
a) 1539 – Foi impressa em Lisboa, uma dais mais antigas cartilhas para ensinar o idioma português, Cartilha Aprender a Ler. Seu autor foi João de Barros.

b) 1549 – Foi aberta a primeira escola de leitura, escrita e religião na Bahia com a vinda dos Jesuítas para o Brasil com Tomé de Souza.

c) 1876 - Surgiu o segundo texto português de importância para o ensino da leitura no século passado: a Cartilha Maternal, do poeta João de Deus Ramos.

d) 1880 – Elaboração da Cartilha da Infância de Thomaz Galhardo, mantendo-se no catálogo da editora até 1970 ( e portanto, potencialmente utilizável).

e) 1930 – Começa a crescer extraordinariamente o número de cartilhas publicadas.
Andréa de Melo Araujo

Atividade I


LINHA DO TEMPO NA HISTÓRIA DA ALFABETIZAÇÃO
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Idade Antiga
Do ano 1 DC até o ano de 476

Pinturas Ruprestes
Sumérios escritas ideográficas – China escrita cuneiformes – Assíria e Caldéia – Egípcios – Gregos desenvolvem o alfabeto.
Aplicadas pelos Preceptores a leitura e a escrita estão separadas.
Existe a exigência de domínio de técnicas especiais para o domínio da pena e construção de arabescos.
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Idade Média
Do ano 476 á 1493

Predomínio da Igreja católica, sistema feudal – o ensino é religioso, teocentrista se estende por toda idade média com o predomínio da Igreja Católica – Feito em Catedrais e monastérios, ainda se utilizam de penas e castigos físicos – pedagogia tradicional, com ênfase na repetição, para condicionamento - Transmissão do conhecimento acumulado de forma intelectualista e livresca nas catedrais – Magistrocêntrica - Método sintético.
Idade Moderna
Idade Moderna 1493 á 1790
Reforma Protestante – Contra reforma da Igreja Católica – Em 1789 Marco referencial: Revolução Francesa: escola universal e gratuita. Alfabetização e escola. Escola Republicana = escolarizar para alfabetizar. - Revolução industrial – Ensino Tecnicista – Revolução das Letras – Russeau e o pedocentrismo, a criança passa ser o centro do processo de educação, principais representantes, Pestalozzi, Froebel – Escola Nova, tendências pedagógicas – Método Global – Decroly, avanço da Psicologia genética, e a Gestalt estabelece as bases do Método Ideovisual. Cartilha Ler e Aprender, considerada a mais antiga cartilha para ensinar a língua portuguesa, impressa no ano de 1953 em Lisboa Portugal , sendo seu autor João de Barros.
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Idade Contemporânea
De 1800 a 2000

Proclamação da República no Brasil. 1803- André Bell e Joseph Lancaster = método do ensino médio. - Séc XIX – Ensino simultâneo com La Salle: ensinar a criança a traçar a letra pronunciando seu nome. - 1810 à 1833 – Formação do Professor de Alfabetização - 1810 – Guia do Ensino Mutual e utilização do quadro de giz, nova arquitetura e mobiliário escolar. - 1880 – Leis que estabelecem as bases da escola pública, obrigatória, laica e gratuita. Educação = Ascenção social= crescimento da demanda = mito da alfabetização. -Era Vargas início da educação Tecnicista culminando com o acordo MEC-USAID - Surgimento da Tendência Pedagógica Libertadora com Paulo Freire. Revolução de 1964, inicio da ditadura Militar- Anos 80 – Diretas já, lançamento da LDB 9393/96 , lei Darci Ribeiro.
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Andréa de Melo Araujo

Atividade III

ANÁLISE DA CARTILHA

1) Os textos que a cartilha apresenta atraem o interesse da criança? São adequados a esse interesse?
R: Não são atrativos, são textos pesados, fora da realidade da criança e não explora o imaginário infantil.

2) Qual a aproximidade entre os textos da cartilha e o cotidiano da criança?
R: Nenhuma proximidade.

3) Quais os conceitos e valores veiculados pelos textos da cartilha?
R: Os conceitos fogem da realidade infantil e não há valores enfatizados por ela.

4) Os textos se aproximam do uso que a criança faz da linguagem diariamente?
R: Não.

5) Quais os critérios utilizados pelo autor na escolha das palavras-chaves?
R: A autora não utiliza critério específico, ela oscila e perde o foco.

6) Relacione essas palavras-chaves com aquelas apresentadas por Sebastião Votre. A que conclusão você chega?
R: As palavras-chaves que a autora utiliza são pouco conhecidas pelas crianças.

7) As ilustrações são bonitas, interessantes? Explicam ou completam o texto?
R: Não.

8) Os exercícios propostos privilegiam a compreensão do texto? Como?
R: Não, pois os textos são pesados.

9) A cartilha leva em conta tudo o q a criança já conhece sobre leitura?
R: Não.

10) A ênfase maior recai sobre a frase, a palavra, a sílaba, a letra, o fonema?
R: A frase, pois os textos são muito grandes.

11) A ênfase maior reaci no significado do texto ou na mecânica da leitura?
R: Na mecânica da Leitura.

12) Qual o conceito de leitura que se observa, analisando a cartilha:
a) “ler significa: estando-se diante de um signo escrito, encontrar sua sonorização”. (Sra. Borel Masonny)
b) “ler é o conjunto de estratégias perceptivas e intelectuais que permitem atribuir um significado ao texto”. (Foucambert)
c) “ler é, antes de tudo, compreender” (Ezequiel Theodoro da Silva)
R: Resposta certa – letra B.

13) Destaque três aspectos positivos e três aspectos negativos na cartilha que você analisou.
R: Positivo – Cartilha melhor direcionada ao EJA.
Negativo – Texto muito pesados,
Não explora o imaginário social,
Falta o lúdico.
Andréa de Melo Araujo

Atividade: II

LEMBRANÇAS DE MINHA ALFABETIZAÇÃO

Hoje estudando a disciplina Teoria da Alfabetização e Letramento, vejo que o meu processo de alfabetização foi pelo método alfabético e fônico sintético, ou seja, totalmente tradicional.
Lembro que o meu primeiro contato com as letras, foi por uma cartilha, que nem me lembro o nome, comprada pela minha mãe. Ela me matriculou em uma escolinha perto de casa indicada por uma vizinha, que teve seus filhos alfabetizados lá. A professora utilizou toda a cartilha e me lembro bem daquela frase “Vovô viu a uva”, “Ivo viu vovó”... coisas assim e do “b com a = ba”, “b com e = be”..., era uma chatice ter que repetir isso a todo momento, mas era obrigatório. Bom o fato é, que de tanto repetir as sequências, já havia memorizado tudo e acabei aprendendo.
Quando já sabia ler, escrever, fazer contas, ou seja, já estava preparada para ingressar na escola, aos 7 anos fiz uma prova, porque na minha época para entrar nas séries iniciais do ensino fundamental, faziamos uma prova de avaliação de conhecimento para idendifiacar em que série entraríamos. Passavamos por uma prova escrita de português e matemática e uma prova individual de leitura. Nossa, pensei que fosse morrer de tanta vergonha e nervosismo na tal prova de leitura, mas para minha surpresa e felicidade da minha mãe e da professora que me alfabetizou, fui aprovada com uma nota muito boa e ingressei na 2ª série, pulando assim o CA e 1ª série.
Apesar de achar que a forma com que fui alfabetizada é massante, aprendi e não fiquei traumatizada. Hoje, os métodos são outros, apesar de algmas escolas tradicionais ainda se utilizarem desse sistema. E acredito, pode ser que esteja enganada, que em alguns momentos, diante da dificuldade de alguns alunos, se faz necessário lançar mão desse recurso de repetição, para que eles assimilem e desenvolvam o processo de aprendizagem.

Andréa de Melo Araujo